sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O Desconcertante Chamado de Deus

O Desconcertante Chamado de Deus

"... E tudo quanto foi escrito através dos profetas, acerca do Filho do homem se cumprirá... Eles, porém, nada entenderam acerca destas coisas." — Lucas 18.31,34.

Deus chamou Jesus Cristo para o que parecia um fracasso absoluto aos olhos humanos. Jesus chamou seus discípulos para assistirem à sua morte;levou cada um deles a um profundo quebrantamento. A vida de Cristo foi um fracasso total sob o ponto de vista de todo o mundo, menos do de Deus. Mas, o que aos homens parecia fracasso, foi um extraordinário triunfo do ponto de vista divino, porque o propósito de Deus nunca é o propósito do homem.

Este desconcertante chamado de Deus chega também até nós. Esse chamado nunca pode ser declarado como absoluto e totalmente compreensível exteriormente; ele é implícito. É como o chamado do mar — ninguém o ouve, a não ser a pessoa que tem em si a natureza do mar. Não se pode explicar de maneira bem definida para o que Deus nos chamou, porque ele nos chama para sermos companheiros dele, visando os seus próprios objetivos; e o teste desse chamado consiste em crer que Deus sabe o que quer e que as coisas que acontecem não são por acaso, mas, inteiramente por determinação de Deus.

Deus desenvolve os seus objetivos dessa maneira simples. Se estivermos em comunhão com Deus e reconhecermos que ele nos inclui em seus planos, não insistiremos mais em descobrir quais sao. À medida que crescemos na vida cristã, ela vai-se tornando mais simples, porque fazemos menos perguntas: "Por que Deus permitiu isto ou aquilo?" Por trás de tudo está a força constrangedora de Deus.

Cristão é aquele que confia na sabedoria de Deus e não em seus próprios juízos. Se tivermos planos próprios, isso destruirá a simplicidade e a descontração que devem caracterizar a vida de qualquer filho de Deus.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Presença CONSTANTE de Deus

"Mas os que esperam no Senhor... caminham e não se fatigam." — Isaías 40.3.

Não sentimos nenhuma emoção quando andamos; andar é um teste para os atributos da estabilidade e equilíbrio físico apenas. Mas, "Caminhar e não se fatigar" será sempre o limite máximo da força física. A palavra "andar" é usada na Bíblia para expressar o caráter. Não há nada de abstrato na Bíblia, ela é sempre viva e real. Deus não diz: "Sê espiritual", mas, "Anda na minha presença." (Gênesis 17.1).

Sempre que nos achamos em más condições físicas ou emocionais, buscamos certas experiências que emocionam, como incentivo. No plano físico, isso leva a manifestações que se dizem do Espírito Santo, só que falsas; a vida emocional leva à destruição da moralidade e a afetos desordenados; e no plano espiritual, se insistirmos em ter sensações, em "subir com asas.” (Isaías 40.31), acabaremos caindo e destruindo a espiritualidade.

A realidade da presença de Deus não depende do lugar onde estamos, mas, apenas da determinação de colocarmos sempre o Senhor diante de nós. O problema começa quando nos recusamos a contar com a realidade da sua presença. Poderemos conhecer a experiência de que fala o salmista: "Portanto, não temeremos, ainda que..." (Salmos 46.2), quando nos baseamos na realidade; não na consciência da presença de Deus, mas, na realidade dela: "Ora, ele esteve aqui o tempo todo!”.

Em momentos críticos, é necessário pedir orientação de Deus, mas não deveria ser necessário estar sempre dizendo: "Oh, Senhor, dirige-me nisso e naquilo." É claro que ele o fará! Se as nossas decisões, tomadas com sensatez, não estiverem de acordo com a vontade de Deus, ele fará o que for preciso para nos revelar isso; aí o que temos a fazer é permanecer quietos e esperar pela orientação da sua presença.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Não Faça Planos sem Levar Deus em Conta


"Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará" — Salmos 37.5.


Não faça planos sem levar Deus em conta.

Deus parece ter um jeito muito especial de transtornar os planos que fazemos quando não o levamos em conta. Entramos em situações que não foram determinadas por Deus e, de repente, verificamos que estivemos "fazendo planos" sem levar Deus em conta, sem considerá-lo o fator mais importante de nossa vida. A única coisa que nos protege contra a possibilidade de nos preocuparmos, é saber colocar Deus em todos os nossos "planos" como o fator mais importante de todos.

Temos o costume de colocar Deus em primeiro lugar na nossa vida espiritual, mas, tendemos a pensar que é uma impertinência colocá-lo em primeiro lugar nos acontecimentos práticos de nossa existência. Se imaginarmos que temos de assumir uma postura de "santo domingueiro" para nos aproximarmos de Deus, nunca chegaremos perto dele. Temos que nos apresentar como somos.


Não faça planos tendo o mal em vista.

Será que Deus realmente não quer que levemos o mal em conta? O amor não leva em conta o mal (1 Coríntios13.4-5). Não que o amor ignore a existência do mal, mas, não o considera quando faz planos. Se ignorarmos Deus, contaremos sempre com o mal; faremos nossos planos tendo o mal em mira e desenvolveremos todos os nossos raciocínios a partir dele.


Não faça planos tendo em vista o dia mau.

Quem confia em Jesus Cristo não deve fazer provisão para um dia mau. Jesus disse: "Não se turbe o vosso coração" ( João 14.1). Deus não protegerá seu coração contra a perturbação. "Não se turbe..." é uma ordem. Acerte sua atitude mil vezes por dia se for preciso, até adquirir o hábito de colocar Deus em primeiro lugar e fazer seus planos contando com ele..

quinta-feira, 9 de junho de 2016

A Afirmação de Deus

"Porque ele tem dito... Assim afirmemos confiantemente.” — Hebreus 13.5,6.

Qualquer afirmação minha deve se apoiar sobre a de Deus. Deus diz: "De maneira alguma te deixarei", então posso afirmar com coragem: "O Senhor é o meu auxílio, não temerei" — não serei atemorizado pela apreensão. Isso não significa que eu não venha a ser tentado a ter medo, mas me lembrarei da afirmação de Deus. Estarei cheio de coragem como uma criança "esforçando-se" para atingir o padrão desejado pelo pai. A fé de muitas pessoas falha quando sobrevêem as apreensões; elas esquecem o significado da afirmação de Deus, esquecem de respirar fundo, espiritualmente. O único meio de conseguirmos arrancar de nós o pavor é prestar atenção à afirmação de Deus.

Que é que o está apavorando? Você não se acovarda diante dessa situação e resolve enfrentá-la, mas é dominado por um sentimento de pavor. Quando não houver nada nem ninguém para ajudá-lo, diga: "Mas o Senhor é o meu auxílio, neste instante, na minha situação atual." Você está aprendendo a fazer afirmações depois de ouvir a Deus, ou simplesmente faz afirmações e tenta fazer a Palavra de Deus ajustar-se a elas? Aproprie-se da afirmação do Pai, e depois diga com coragem: "Não temerei." Não importam o mal ou a injustiça que possam estar para ocorrer. Ele disse: "De maneira alguma te deixarei."

A fragilidade é outra coisa que se intromete entre a afirmação de Deus e a nossa. Quando percebemos o quanto somos frágeis face a dificuldades, as dificuldades se transformam em gigantes, nós nos transformamos em gafanhotos, e Deus deixa de existir. Lembre-se da afirmação de Deus: “Nunca jamais te abandonarei.” Teremos aprendido a cantar depois de ouvir Deus nos dar esse "tom"? Estaremos sempre possuídos de coragem para declarar: "O Senhor é o meu auxílio", ou estaremos sucumbindo?